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terça-feira, 27 de outubro de 2009

ONDE ERREI?

Esta é uma pergunta que por diversas vezes teima em não calar dentro de nós. Durante a nossa vida terrena somos envolvidos em situações que requer de nós escolhas. Escolha que amanhã, vem até nós, transformada em um grito silencioso... ONDE ERREI?

Eu sempre digo que erramos tentamos acertar. Ao fazer nossas escolhas abrimos mão de outras, que em momento posterior nos faz enxergar que tudo poderia ter sido diferente. Mas será que tudo foi realmente perdido? Romanos 8: 28 “E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”
Alguém disse que Romanos 8: 28 “deve ser o óculos pelo qual devemos olhar a vida.” (grifo nosso)

Nosso Deus quer realizar o seu propósito em nossa vida. Quando nossas decisões impedem o agir de Deus, encontramos diante de nós conseqüências que levarão a mudanças nesses planos, mudanças essas, nem sempre agradáveis, mas que poderão trazer experiências magníficas para o nosso aprendizado e amadurecimento. Quando falamos que todas as coisas contribuem, estamos falando no sentindo amplo e abrangente dos fatos, incluindo as maiores e menores. Não conheço ninguém capaz de moldar situações contrárias como nosso Deus. Nossa maior dificuldade é reconhecer que precisamos de Deus para mudar o quadro que se mostra diante de nós quando erramos feio em nossas escolhas. A tendência é deixar nos envolver por uma grossa camada de pessimismo, uma atitude completamente negativa sobre si. A piedade que demonstramos sobre a nossa pessoa facilita a culpa que derramamos sobre os outros, responsabilizando terceiros por erros que cometemos. Nem sempre é fácil admitir o erro! A chamada síndrome Adâmica é o caminho mais curto para o desencargo de nossa consciência.

Efésios 2: 10, fala que somos feitura de Deus em Jesus Cristo, trazendo a lembrança o fato de que somos lapidados como pedras preciosas, mesmo diante da dor. Sendo moldados pela amorosa mão do Pai, nos tornamos seres melhores, levados a situações completamente diferentes daquela que estamos. Não temos que herdar um passado de erros e fracassos. Como herdeiro através da salvação, temos um futuro trabalhado por
Deus espera por nós. Basta que para isso, Ele nos guie de volta ao local certo.

Todas as coisas contribuem. Essas palavras ensinam verdades diversas sobre a fragilidade que é a nossa vida. A necessidade que temos de buscar em Deus o socorro, produzindo em nós os frutos de um espírito submisso, de humildade e de paciência em recomeçar, em esperar, em ter disposição para aceitar e viver novas escolhas. Assim poderemos dizer que "Foi-me bom ter passado pela aflição, para aprender os decretos de Deus" (Sl 119.71). As tribulações, tristezas e angustia que acompanham a perda de um ente querido, a enfermidade que faz gemer, a dor da separação conjugal, a ingratidão que machuca, são coisas ruins de serem aceitas, mas que nos aproximam de Deus mostrando sua infinita misericórdia. Somos levados ao arrependimento, a uma mudança em nossa vida.

Se não houver intimidade com Deus não haverá compreensão desta verdade. O relacionamento com Deus é a chave que abre todo o nosso entendimento, mostrando uma perspectiva positiva dos revezes que assolam nosso viver. Paulo havia dito antes no mesmo capítulo, “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Romanos 8: 18).

Não vamos deixar com que nossas escolhas nos leve ao erro de enxergar apenas o desejo de nossos sonhos, o caminho mais curto para nossas realizações. Há uma realidade no presente que não pode ser ignorada: “O bem que contribui está além do conforto, da saúde, dos prazeres e das riquezas”. Se tivermos riquezas, boa saúde, então, tudo bem. Mas, estes não eram o “bem” que Paulo tinha em mente, e este não é o alvo da vida cristã.

Graça e Paz!
Cleusa de Souza Klein
26/10/2009

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