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quarta-feira, 6 de junho de 2012

A ORAÇÃO DE QUEM CRÊ

Habacuque 3: 17 e 18.
AINDA QUE A FIGUEIRA NÃO FLORESÇA. 



A figueira esconde os figos embaixo de suas folhagens. Muitas vezes, ao observá-la de longe se torna impossível ver seus frutos, contudo, as folhas ou flores na figueira são provas incontestáveis que ali existem frutos. Certa vez o Senhor Jesus amaldiçoou uma figueira por ter folhas, mas não ter frutos. O que Habacuque queria dizer então com a expressão “Ainda que a figueira não floresça”? As folhas na figueira são PERSPECTIVAS ou ESPERANÇA de que os frutos virão.
Já houve alguma ocasião em sua vida em que lhe faltou a esperança de que dias melhores viriam? Alguma vez você olhou no horizonte e não viu nenhuma perspectiva? Quando você viu o seu filho sendo levado para o hospital e não conseguiu imaginá-lo de volta em casa, quando olhou para o seu casamento e não conseguiu ver possibilidades de continuar uma vida a dois, quando olhou para sua igreja e não conseguiu ver possibilidades de crescimento, ou mesmo possibilidade de impedir aquela desastrosa divisão. Houve alguma vez em que a figueira não floresceu pra você? Não acho que conseguiria definir a palavra esperança em uma única frase, mas de uma coisa tenho certeza, houve ocasiões únicas em minha vida que definiram para mim o que é esperança. A esperança e a fé são intimas, pois, a fé é a certeza das coisas que se esperam.

A VIDEIRA NÃO DÊ O SEU FRUTO. 


Veja como Habacuque apresenta as adversidades de forma crescente. O que são os frutos? O fruto é o resultado positivo do penoso trabalho do agricultor. Desde o momento em que a semente é lançada na terra, enquanto cada semente cai, o agricultor já vislumbra os frutos. O fruto é o resultado final de todo esforço feito. Não sei se existe algo mais frustrante e desanimador do que trabalhar sem ter resultados positivos. Você já passou por isso? Aquela pessoa que você evangelizou, fez um discípulo e membro da igreja, que já desenvolvia ministérios importantes, que você acreditou e investiu, apostou suas fichas e que de repente abandonou tudo virando as costas pra tudo e para todos. Aquele bairro que você começou uma nova igreja e que deu o seu suor, investiu seu tempo e nada aconteceu. O filho que você educou desde a mais tenra idade, levou-o à igreja o quanto pôde, pagou os melhores cursos, e que no final se envolveu com as drogas e está tão longe daquilo que você esperava pra ele. O novo negócio que você abriu e todas as noites sonhava acordado olhando fixo para o teto do quarto imaginando como tudo daria tão certo, faliu seis meses após a inauguração. Você já viu todo o seu esforço dar em nada? Essa adversidade é conivente com a anterior, pois, a falta de resultados gera desesperança e trabalhar sem esperança é inútil. Então vem a terceira fase das adversidades:

O PRODUTO DA OLIVEIRA MINA


A oliveira é uma árvore de ricas figuras dentro da Bíblia, mas, a figura mais conhecida de todas elas é que a folha de oliveira simboliza a paz. Como a nossa paz é volúvel! Num instante você está sentado na sala com os amigos dizendo coisas engraçadas e sorrindo, mas o telefone toca, e a paz é roubada entrando em cena o vilão desespero. A nossa paz é tão volúvel que qualquer inesperado pode afetá-la. Agora vamos analisar as hipóteses de Habacuque. Você perdeu as esperanças e não consegue ver dias melhores e ainda, para piorar, não consegue obter bons resultados naquilo que faz, então, sua paz dá adeus e seja bem-vindo o desespero. Automaticamente nós queremos determinar um culpado, e aí vêm eles:

OS CAMPOS NÃO PRODUZAM MANTIMENTO. 


É interessante essa expressão, pois ela dá a entender que o lavrador fez tudo, preparou a terra, plantou com muito cuidado a semente, mas o que houve? Os campos não produziram e a terra não ajudou, não foi culpa minha. Já percebeu que desde que existe homem neste mundo, nós, inconscientemente, colocamos sempre a culpa em Deus? Se alguma coisa não sai como esperamos, se os resultados não foram os desejados, se a paz foi perdida, nós dizemos: “é, Deus quis assim!”. Mas, na verdade, essa não é uma expressão de conformidade com a vontade de Deus, e sim uma expressão de repúdio, e é a aceitação inconsciente de que Deus não é tão bom assim, ou, é culpa dele. Mas e o segundo culpado? As adversidades da vida são o lembrete de Deus aos homens:


MESMO ASSIM ME ALEGRAREI NO MEU SENHOR, EXULTAREI NO DEUS DA MINHA SALVAÇÃO.


Deus precisa nos lembrar de que, por pior que sejam as perdas ou tempestades, elas são temporárias. Sabe por que sofremos tanto? Porque nos esquecemos de que nossa pátria está no céu, então, por maior que sejam nossas perdas, ainda continuamos ricos, pois ainda somos herdeiros da glória celestial. O motivo de nossa alegria deve ser A NOSSA SALVAÇÃO. Neste ano que se inicia, ergamos nossa cabeça. Lembranças más serão esquecidas, e grandes vitórias virão! Ainda que todos pensem ao contrário, Deus está contemplando cada passo seu, aplaudindo cada vez que você se levanta, e dizendo: “Meu filho, eu acredito em você, eu estou contigo, te fortalecerei, te ajudarei e te sustentarei com a minha destra fiel!”.

(Aos meus queridos amigos e irmãos que são parte da minha vida e meu ministério)