Queridos (as)... Tudo bem contigo? Espero que você tenha usufruído de descanso e alegria; que o seu feriadão tenha correspondido as suas expectativas.
Quero usar uma mensagem que recebi pelo e-mail. Achei-a oportuna e decidi fazer uma análise da mesma trazendo-a para o nosso dia a dia.
O PODER DA LINGUA
Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso. Algum tempo depois foi descoberto que o rapaz era inocente, ele foi solto, e, após muita humilhação resolveu processar seu vizinho (o caluniador).
No tribunal, o caluniador disse ao juiz:
- Comentários não causam tanto mal! O Juiz respondeu:
- Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel, depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa e amanhã volte para ouvir a sentença!
O homem obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse:
- Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem!
- Não posso fazer isso, meritíssimo! - respondeu o homem - o vento deve tê-los espalhados por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão!
Ao que o juiz respondeu:
- Da mesma maneira, um simples comentário que pode destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de não podermos consertar o mal causado; se não se pode falar bem de uma pessoa, é melhor que não se diga nada!
Este texto nos trás a lembrança alguns versículos bíblicos que nos orientam em relação a nossa postura neste sentido. A Bíblia nos chama atenção em relação às ações nocivas de uma língua mentirosa e fofoqueira. Serve como alerta e como exemplo para não nos deixar levar por comentários e picuinhas que se alastram como erva daninha na vida de qualquer pessoa, vitima de uma língua desenfreada.
Podemos fazer aqui uma rápida analise do que falamos:
1ª- Ela destrói amizades e separa amigos. A enfermidade, a falta de dinheiro, os acidentes, não separam amigos. Mas a fofoca separa. Provérbios 16; 36.
2ª- É uma influência maior quando usada para o mal. Boa noticia anda a pé, a ruim anda a jato. Vai pela internet, celular, e-mail, fax etc. Mesmo que não seja verdade.
3ª- Espalha veneno no corpo de Cristo. Igrejas estão doentes por causa de uma língua envenenada. Conversas vis têm arruinado muitos lares que foram levados ao desespero e a ruina.
Para termos qualidade de vida, vivermos dias felizes em família, no trabalho e na igreja, é necessário refrear a nossa língua - I Pedro 3: 10 - I Cor 15: 33. No livro de Provérbios encontramos varias advertências sobre o mau uso da língua.
Provérbios 17:9 - O que encobre a transgressão busca a amizade... Não devemos compactuar com o erro, mas devemos zelar pela vida de cada irmão que está a nossa volta. Temos na Bíblia a forma correta de tratar com aqueles que caíram em algum delito, com certeza a fofoca não é nenhum desses meios.
Ainda em Provérbios 6: 16-19 encontramos uma verdade que não temos como fugir. “Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam para fazer o mal, a testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos”.
A sétima coisa que aborrece Deus e que Ele abomina é semear contendas entre irmãos. Semear contendas entre irmãos é fazer fofoca. É ser fuxiqueiro. É gostar de disse-me-disse. Deus rejeita esse tipo de atitude. Deus considera impuro, reprovável, quem tal atitude tem. Semear contendas entre irmãos é uma atitude diabólica, por isso Deus não somente se aborrece como também abomina. Aos olhos de Deus essa atitude é abominável porque afasta as pessoas, encaminhando-as a uma vida de amargura, frustrações, decepções e vingança.
Não podemos esquecer-nos de algo muito sério. São palavras ditas por nosso amado Jesus: “O destino de tua alma é determinado pelas tuas palavras...” Mateus 12; 36-37. Quando alguém se aproximar de você para falar algo que denigra a imagem de outra pessoa, seja educado e diga que você não gostaria de saber, tomando essa atitude, você estará se poupando de partilhar com aquele que semeia contendas o seu pecado. “Sejamos senhores de nossa língua, para não sermos escravos de nossas palavras”.
(Realmente, uma língua grande é um fardo para o dono que carrega e um poço venenoso para aqueles que são atingidos por ela.) Cleusa Klein.
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